PARTE 6: PRINCIPAIS DOENÇAS
Depois de dois meses sem atualizações, voltamos com força total!!! Vamos retomar o tema abordando a LEUCOSE FELINA.
EPIDEMIOLOGIA E TRANSMISSÃO
PATOGENIA
Após o contato animal-vírus, este segue para o tecido linfático da orofaringe, onde se replica. Neste ponto pode haver uma resposta imune eficaz ou ineficaz, na falha do sistema imune, o vírus segue pela via linfática para outros órgãos como glândulas salivares, baço, células epiteliais do intestino, bexiga e medula óssea devido às células mononucleares infectadas.
SINTOMATOLOGIA E DIAGNÓSTICO
Há quatro formas clínicas da doença:
Os sintomas irão se apresentar conforme o estágio clínico da doença, o sorotipo ou sorotipos envolvidos e principalmente a resposta imune do animal. Dentre os sinais mais comuns temos: Apatia, anemia, perda de apetite, febre, gengivite, estomatite, efusão pleural (cavidade torácica), anormalidades oculares como anisocoria, hepatoesplenomegalia,
TRATAMENTO
Irá depender dos sintomas apresentados pelo animal.
PREVENÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um dos principais objetivos do blog é informar aos proprietários a gama das principais doenças que podem acometer nossos Amigos Gatos, portanto, fiquem atentos, tenham sempre um veterinário de confiança e fiquem à vontade para tirar dúvidas!
Até a próxima!
Depois de dois meses sem atualizações, voltamos com força total!!! Vamos retomar o tema abordando a LEUCOSE FELINA.
6.3 LEUCOSE FELINA
Também conhecida como Leucemia Felina, a Leucose é uma doença causada por um retrovírus oncogênico e imunossupressor de distribuição mundial que afeta felinos domésticos e silvestres.
AGENTE ETIOLÓGICO
O agente transmissor da Leucose é o FeLV (Feline Leukemia Virus) , um Gammaretrovírus com três sorotipos importantes, a saber: A, B e C.
- O FeLV-A é o mais comum, acomete todos os gatos suscetíveis e provoca grave imunossupressão.
- O FeLV-B ocorre em cerca de 50% dos gatos infectados e tem maior tendência em desencadear neoplasias do que o FeLV-A.
- O FeLV-C ocorre em apenas 1% dos gatos infectados com FeLV e ocasiona anemia grave.
Os sorotipos podem atuar isoladamente ou em combinação, causando assim vários sintomas.
EPIDEMIOLOGIA E TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre pelo contato entre o gato portador de FeLV e o gato sadio através da saliva, leite, urina e fezes, isto é, de forma direta através da lambedura, mordedura, amamentação e acasalamento, ou indireta, na água de beber, comida e caixa de areia. A transmissão transplacentária também pode ocorrer, quando a mãe for portadora do vírus, infectando o feto levando a quadros de aborto ou natimortos.
PATOGENIA
Após o contato animal-vírus, este segue para o tecido linfático da orofaringe, onde se replica. Neste ponto pode haver uma resposta imune eficaz ou ineficaz, na falha do sistema imune, o vírus segue pela via linfática para outros órgãos como glândulas salivares, baço, células epiteliais do intestino, bexiga e medula óssea devido às células mononucleares infectadas.
SINTOMATOLOGIA E DIAGNÓSTICO
Há quatro formas clínicas da doença:
- Neutralização Viral: o gato apresenta uma resposta imune, deixando-o resistente a futuras infecções por um período de tempo. Ocorre em 30% dos casos. PCR e ELISA são positivos no inicio, depois tornam-se negativos.
- Viremia: o vírus progride no organismo através das fases da doença. Os testes tornam-se positivos na seguinte ordem: PCR e ELISA (sangue), ELISA (saliva). Ocorre em 40% dos casos.
- Latência: a imunidade do gato não responde, porém, o animal não se torna virêmico. O vírus entra em estado de latência e não ocorre nenhuma replicação. Este estágio dura em torno de 30 meses, quando então progride para neutralização ou viremia. Ocorre em 30% dos casos. O Teste PCR é o único que se apresenta positivo.
- Portador São: O vírus continua a se replicar, porém, devido à alta resposta imune, o vírus não sai das células de infecção inicial. Os testes PCR e ELISA (sangue) são positivos enquanto que o ELISA (saliva) é negativo.
Os sintomas irão se apresentar conforme o estágio clínico da doença, o sorotipo ou sorotipos envolvidos e principalmente a resposta imune do animal. Dentre os sinais mais comuns temos: Apatia, anemia, perda de apetite, febre, gengivite, estomatite, efusão pleural (cavidade torácica), anormalidades oculares como anisocoria, hepatoesplenomegalia,
TRATAMENTO
Irá depender dos sintomas apresentados pelo animal.
PREVENÇÃO
- Mantenha o programa de vacinação do seu amigo gato em dia;
- Diminua seu acesso à rua e o contato com gatos de procedência desconhecida;
- Certifique-se que o animal que está adquirindo é saudável antes de colocá-lo em contato com outros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um dos principais objetivos do blog é informar aos proprietários a gama das principais doenças que podem acometer nossos Amigos Gatos, portanto, fiquem atentos, tenham sempre um veterinário de confiança e fiquem à vontade para tirar dúvidas!
Até a próxima!
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