PARTE 6: PRINCIPAIS DOENÇAS
6.5 RINOTRAQUEITE FELINA
AGENTE ETIOLÓGICO
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico clínico é feito com a constatação dos sintomas.
O diagnóstico laboratorial pode ser realizado através de testes como Imunofluorescência e PCR.
TRATAMENTO
Abraços e até a próxima!
Tátilla Luz
Dando continuidade a série de postagens sobre as principais doenças que acometem nossos Amigos Gatos, falaremos um pouco sobre a Rinotraqueite Felina.
6.5 RINOTRAQUEITE FELINA
Uma doença do trato respiratório superior dos felinos, a rinotraqueite é extremamente comum entre felinos domésticos e selvagens,sendo responsável por 40-45% das infecções respiratórias felinas.
AGENTE ETIOLÓGICO
Causado por um herpesvírus felino 1 (HVF- 1) pertencente à família Herpesviridae, subfamília Alphavirinae, gênero Varicellovírus. É um DNA-Vírus, apesar de ser descrito apenas um sorotipo, a virulência pode diferir entre as diferentes cepas virais. É espécie-específico, ou seja, o ser humano não corre o risco de contaminar-se com a doença.
EPIDEMIOLOGIA E TRANSMISSÃO
É um vírus pouco resistente às adversidades do meio ambiente, sendo bastante sensível aos desinfetantes comuns e a altas temperaturas, no entanto, é facilmente transmitido entre animais que vivem aglomerados (vítimas de abandono) em parques, faculdades, na rua etc.
A transmissão se dá por contato direto entre animais doentes e animais susceptíveis, através de secreções oronasais e/ou oculares. Alguns gatos após a cura podem ser portadores assintomáticos da doença, ou seja, ela não demonstra sintomas, porém, o contato entre estes animais com outros susceptíveis pode levar à transmissão.
PATOGENIA E SINTOMAS
O vírus penetra pela via nasal, oral ou conjuntival causando infecção primária do epitélio nasal com subsequente proliferação para o saco conjuntival, faringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. O período de incubação é geralmente curto, ou seja, após o contato inicial com o vírus, em média 24hs, é notório o aparecimento dos primeiros sintomas.
Os sinais clínicos indicativos da doença estão relacionados com o sistema respiratório: Olhos lacrimejando, conjuntivite, descargas nasais, espirros paroxísticos (vários ao mesmo tempo; em série), rinite, sialorreia (salivação excessiva) etc. Como nas demais enfermidades, os animais doentes sofrem mudança de comportamento, ficando mais apáticos, apresentando perda de apetite e em casos agudos podem apresentar febre.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico clínico é feito com a constatação dos sintomas.
O diagnóstico laboratorial pode ser realizado através de testes como Imunofluorescência e PCR.
TRATAMENTO
Devido ao estado debilitado em que se encontram a maioria dos animais enfermos, é super importante realizar a fluidoterapia que cuidará em hidratar o animal e repor os fluidos importantes para seu equilíbrio eletrolítico. Para desobstrução das vias aéreas é bastante utilizada a nebulização, aliviando o desconforto oronasal. No combate às infecções oportunistas são utilizados antibióticos e em caso de inflamação da conjuntiva e/ou febre também é feito o uso de antiinflamatórios.
PREVENÇÃO
Sem dúvida é a vacinação. Os filhotes podem ser vacinados a partir dos 42 dias de vida, especialmente se a mãe nunca foi vacinada. Para os adultos já vacinados, realizar reforço anual.
RESUMINDO...
Para evitar que seu Amigo possa contrair a rinotraqueite, siga o esquema de vacinação a risca, evite o contato com animais de rua ou mesmo não permita seu acesso ao ambiente externo à sua casa, assim, evitaremos a rinotraqueite e muitas outras doenças!
Abraços e até a próxima!
Tátilla Luz