segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ao caros colegas de profissão, parabéns pela nobre escolha!

FELIZ DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO





domingo, 10 de março de 2013

GATOS: MANUAL DE INSTRUÇÕES

PARTE 7: CURIOSIDADES

Tem algum animal mais curioso de quem um gato? Só o ser humano! Bom, falando em curiosidades, vamos dar início a uma série de postagens sobre fatos interessantes a respeito de comportamento, alimentação, saúde etc. Fazendo um "Mix" de tudo que aprendemos até aqui, proveniente do conteúdo das postagens anteriores, vamos começar?



7.1 O QUE MEU GATO NÃO DEVE COMER

Temos a mania errada de achar que o que é bom para nós é bom para nossos animais, PARE COM ISSO! Tenha em mente e coloque em prática que seu animal deve comer ração, nada de colocar um arrozinho molhado com molho de carne, isso só serve para viciar seu gato em algo que não é bom para ele, que não tem a quantidade de nutrientes suficiente, que nem faz parte da dieta dele! Arroz? Seu gato é carnívoro!!!

Lembram da postagem "Gato Gatuno"? Muitos não entendem porque o gato rouba comida da panela, do prato...É óbvio que alguns o farão por pura fome, vendo como oportunidade para se alimentar, mas, na maioria dos casos é devido a um hábito que teve inicio na sua infância, você o acostumou a comer o restinho que sobra do almoço, do jantar...isso vai estimulá-lo  a querer comer o que tiver no Menu e de repente se servir primeiro!

Outro problema muito comum....Quando você está preparando a comida ou servindo a mesa, seu gato mia?  fica pedindo comida? Adivinha de quem é a culpa? Mesmo motivo do Gato Gatuno, se ele não conhecesse o sabor do que você está servindo, posso afirmar que não iria ficar interessado em pedir um "pedacinho".

Vejamos o que devemos evitar!!!


ATUM



Atum pode ser viciante para gatos, tanto aqueles preparados para gatos quanto os que são para consumo humano. Ele não saberá a diferença da lata aberta na pia. Um pouco de atum não fará mal algum, porém, uma dieta baseada neste alimento, de consumo humano, poderá futuramente causar danos, pois não conterá todos os nutrientes necessários em uma dieta de que seu gato precisa, sem falar no risco em envenenamento por mercúrio, quando ingerido em excesso.


CEBOLA, ALHO, CEBOLINHA




Cebola em todas as formas de preparo: crua, em pó, cozida ou desidratada pode levar a anemia pela destruição de hemácias. Uma dose ocasional não é prejudicial, porém, em grandes quantidades, diariamente pode ser fatal. Daí o cuidado em não oferecer restos de comida, que geralmente vem condimentadas, para seu gato!


LEITE E OUTROS PRODUTOS LÁCTEOS



Cada fase, um alimento! Falamos muito sobre isso na postagem "Alimentação", "Saúde", mas não custa nada falar um pouco mais!

Ainda quando filhotes, o organismo consegue digerir o leite, pois nesta fase, o alimento principal é o leite materno! Com o passar do tempo, seu gato vai modificando sua dieta e com isso o organismo passa a se aprimorar na digestão daquele tipo de comida, geralmente carne, peixe, frango...observe na embalagem de ração de seu gato, para filhotes de 0 a 1 ano, os ingredientes contém leite. Nas rações para adulto, o ingrediente leite desaparece! 

Se você insistir na dieta com leite, especialmente de vaca (espécie diferente, com alto teor de lipídeos) pode levar seu gato a desenvolver problemas gastrintestinais, como diarreia, por exemplo. Então, para fixar de vez, CADA FASE, UM ALIMENTO!


ÁLCOOL




Cerveja, licor, vinho, qualquer alimento que contenha álcool, nada disso é bom para seu gato. Isso porque o álcool tem o mesmo efeito no fígado e no cérebro de um gato que nos seres humanos. Mas é preciso muito menos para causar danos.


UVAS, UVAS PASSAS





A causa ainda é desconhecida, porém, a ingestão contínua de alimentos contendo uva ou uva passa pode levar a um quadro de falência renal em gatos. Mesmo em pequenas quantidades pode adoecer seu gato!  Vômitos, hiperatividade são os primeiros sintomas. Alguns gatos se mostraram tolerantes, porém, não é bom arriscar!


CAFEÍNA




A cafeína em grandes quantidades pode ser fatal para seu gato e não há antídoto! Os sintomas de intoxicação por cafeína incluem: agitação, respiração acelerada, palpitações, tremores musculares e convulsões. Além do chá e café, feijão e outros grãos, a cafeína pode ser encontrada no cacau, chocolate, refrigerante, bebidas estimulantes como Red Bull, em medicamentos etc.


CHOCOLATE




Não é comum relatos sobre gatos roubando barras de chocolate de cima da mesa! Porém, em alimentos como bolos, achocolatados, biscoitos podem fazer, erroneamente, parte da dieta do seu gato. O agente tóxico contido no chocolate, além da cafeína, a qual já foi mencionada, é a Teobromina. Essa substância não causa danos aos seres humanos, porém, para os animais pode ser fatal! A dose tóxica gira em torno de 100 a 150mg/kg. Geralmente chocolates ao leite contém 154mg/100g de teobromina, os meio-amargos contém 528mg/100g. As complicações incluem problemas digestivos, desidratação, excitabilidade e baixa de batimentos cardíacos, em casos mais graves pode ocorrer convulsão e morte.


BALAS E DOCES




Na maioria dos alimentos como balas, chicletes, doces, alimentos diet e até em pastas de dente, existe um adoçante natural chamado Xilitol, esta substância pode causar aumento da insulina circulante, diminuindo a taxa de açúcar no sangue de seu gato, o xilitol também pode levar a insuficiência hepática. Os sintomas incluem vômito, letargia e perda da coordenação. O gato pode ter convulsões logo após a ingestão de alimentos com xilitol e a insuficiência hepática pode ocorrer dentro de poucos dias.


GORDURA E OSSOS





Não estamos vivendo em períodos de escassez de alimentos para justificar oferecer ossos para nossos animais, sobras de comida, já vimos desde o início que isso é errado! Além de estimular futuros furtos, gatos pidões, existe o sério risco de ferir seu gato ao alimentá-lo com um osso. Apesar dele possuir dentes muito pontiagudos, fortes para triturar, existe o risco de uma espícula de osso perfurar seu trato gastrintestinal e aí meu caro, será tarde!

Alimentos gordurosos também não fazem bem, não ache que seu gato está magro por falta de gordura, ele provavelmente está tendo uma nutrição deficiente, especialmente em proteína! Esqueça a gordura, ela não faz bem para você, que dirá para seu gato!


OVOS CRUS




Ovos crus possuem alto risco de contaminação bacteriana, mas o problema para seu gato é outro! A proteína do ovo, a Avidina, interfere na absorção da vitamina B (Biotina), levando a problemas de pele.


CARNE E PEIXE CRUS





Conforme vimos com ovos, não é diferente para carne e peixe, alimentos não cozidos oferecem maior risco de contaminação bacteriana!

Existe uma enzima chamada Tiaminase, presente no peixe cru, que ao ser ingerida pelo gato irá inibir a  absorção de Tiamina (Vitamina B1), podendo levar seu gato a problemas neurológicos.


COMIDA DE CACHORRO





Comida de cachorro não é um substituto para a comida de seu gato! Ambas as rações terão ingredientes semelhantes, mas entenda, nem sempre nas mesmas proporções e a ração de um gato é preparada para atender as necessidades de um gato! Um exemplo importante é a Taurina, um aminoácido presente na maioria dos tecidos dos animais. O gato não consegue sintetizá-la normalmente, por isso, esse ingrediente deve ser suplementado em suas rações. Na ração para cães, não há necessidade de taurina, tendo em vista que o cão sintetiza este aminoácido.

A taurina é importante para o coração, mas principalmente, no casos dos gatos, para a visão! Sua ausência, principalmente na infância pode causar cegueira.


FÍGADO




O fígado é uma fonte de vitamina A, comer este alimento em excesso pode levar a intoxicação por vitamina A. As consequências podem ser graves, como problemas de pele, queda de pelos, desidratação das mucosas, fraturas nos ossos. Esses sintomas são oriundos da forma retinol da vitamina A (provenientes do fígado), não ocorrendo da forma de caroteno (como Beta-caroteno encontrado em cenouras).


MASSAS




O que o fermento faz com a massa do pão? Incha? Isso mesmo!!! Então, a lógica é a mesma para seu gato, ingerir massas pode levar seu gato a desenvolver problemas digestivos como constipação abdominal, prisão de ventre e consequente formação de fecalomas.


SEUS REMÉDIOS!




Principal causa de envenenamento de gatos, administração errada de medicamentos! Sua intenção é a melhor possível, mas quem nunca ouvir falar daquele ditado das melhores intenções lotando o....pois é! Seu veterinário estudo no mínimo 5 anos para saber que determinados remédios podem ser venenos para seu gato!

Acetominofen (Tylenol): causa anemia hemolítica, forma metahemoglobina, cianose etc
Aspirina (AAS, Melhoral): Hemorragias, depressão respiratória etc

Estes são alguns exemplos de que o que pode aliviar sua dor de cabeça pode matar seu animal de estimação!

O QUE MAIS?



Trata seu gato como uma criança, ele é curioso, explorador, vai cheirar, vai provar tudo que encontrar pela frente, por isso, evite deixar alimentos abertos, lixeira sem tampa, restos de comida na pia...além de deixar sua cozinha mais limpa e higiênica (sem moscas, baratas...) você evitará futuros problemas com seu bichano!

Uma dica! Nosso blog é feito com o intuito de informar, alertar, é redigido por uma veterinária, porém, não existe consulta à distância, tenha em sua agenda o telefone de um veterinário de confiança o mais perto de sua casa, leve seu gato regularmente ao veterinário para manter um relacionamento amistoso e mantê-lo informado do histórico de seu gato, sempre!

Até a próxima!


Tátilla Luz

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

GATOS: MANUAL DE INSTRUÇÕES

PARTE 6: PRINCIPAIS DOENÇAS

Já não era sem tempo, vamos voltar com as postagens sobre as principais doenças que podem acometer nossos Amigos Gatos, falaremos um pouco sobre a Peritonite Infecciosa Felina.




6.6 PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF)

A Peritonite Infecciosa Felina é uma doença viral, imunomediada, que tem como agente etiológico um coronavírus que pode causar desde enterites até uma doença sistêmica, que é a PIF.

AGENTE ETIOLÓGICO

FcoV ou coronavírus felino, é um vírus muito contagioso que infecta um grande número de felinos, especialmente aqueles que vivem aglomerados uns com os outros.

EPIDEMIOLOGIA E TRANSMISSÃO

A doença tem distribuição mundial, sendo principalmente uma doença de gatos domésticos, embora, felídeos selvagens possam também serem afetados.

Os fatores predisponentes para adquirir a doença são: faixa etária ( 6 meses - 2 anos e gatos idosos); raça (persa, abssínio, bengal, birmanês e himalaio); superpopulação em gatis, abrigos; desnutrição; doenças infecciosas crônicas e concomitantes como a Leucemia Viral Felina (FeLV) e Imunosupressão Viral Felina (FIV), além de fármacos imunossupressores.

A maior fonte de infecção são as fezes de gatos infectados, com isso os gatos saudáveis se contaminam ao dividir a mesma caixa de areia, vasilha de comida, lambidas etc.






PATOGENIA E SINTOMAS

A principal porta de entrada do vírus é a oral, este se replica nas células epiteliais  do trato respiratório ou da orofaringe. A partir daí, o animal inicia uma produção de anticorpos que migram para a região na tentativa de combater o agente infeccioso. Macrófagos fagocitam o vírus e o carreiam por todo o corpo, localizando em paredes venosas e perivasculares é aí que se produzem as lesões clássicas da doença, vasculite, ao contrário do que se pense, não é uma inflamação do peritôneo e sim de vasos sanguíneos afetados por reações imunes.

O período de incubação pode variar de dias a semanas. 

A PIF possui duas apresentações clássicas:

PIF Seca ou Não Efusiva:

É a forma crônica da doença, os gatos apresentam sintomas inespecíficos como febre, anorexia, letargia, perda de peso, diarreia e desidratação. Podem apresentar icterícia, notável nos olhos e nariz (se for branco/despigmentado), Em alguns casos, podem aparecer marcas nos olhos, ao redor da pupila, decorrente de sangramento no interior do olho.


Uveíte
Uveíte

PIF Úmida ou Efusiva:

Forma mais grave da doença, onde há sério comprometimento dos vasos sanguíneos (vasculite, flebite necrosante e trombose) levando a acúmulo de líquido no abdome (ascite) e tórax.

Cerca de 12% dos gatos que desenvolvem PIF Seca ou Não Efusiva, desenvolvem sintomas neurológicos (ataxia, desequilíbrio, descoordenação motora,  tremores de cabeça, convulsões, olhar deslocado em direções diferentes sem focar em um ponto fixo.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico clínico é muito difícil, uma vez que os sintomas são semelhantes a uma gama de outras doenças. Infelizmente, o diagnóstico definitivo é obtido post mortem.


É importante, durante os exames laboratoriais, avaliar o perfil da PIF seguindo quatro parâmetros, a saber:
  • Título de anticorpos para coronavírus felino;
  • Relação Albumina/Globulina (A/G) na efusão ou plasma;
  • Nível de Glicoproteína ácida alfa 1 (AAG); e
  • Citologia ou Hematologia.
Interpretação:


Título de anticorpos do FCoV - (Efusiva - Úmida)
A presença de anticorpos indica que o gato foi infectado com o FCoV, a causa da PIF. Qualquer título de anticorpos FCoV pode ocorrer em casos de PIF úmida ou efusiva, mas a maior parte dos gatos com PIF possuem títulos de anticorpos FCoV extremamente altos (1280 ou mais elevados). Títulos de anticorpos de 0 não são significativos e normalmente indicam que o gato não tem PIF, no entanto, se outros parâmetros sugerem um diagnóstico de PIF, apesar do título de anticorpos ser 0, esta é a única situação em que a detecção ARN do FCoV (RT-PCR), efetuada numa amostra da efusão, é diagnosticada como PIF. Nestes gatos, o vírus está tão presente na efusão que todos os anticorpos estão ligados a ele, e nenhum deles se une ao vírus no teste.)

Título de anticorpos para FCoV (Não Efusiva - Seca)
Os títulos de anticorpos para FCoV na PIF seca são, normalmente, iguais ou maiores que 1280. Um título de zero elimina, desde logo, a possibilidade de PIF não-efusiva.

Nota: muitos gatos saudáveis ou com outras doenças possuem anticorpos FcoV. A simples presença destes anticorpos não significa que estejamos perante um diagnóstico de PIF, se outros parâmetros do perfil não o indicam.


Proteínas totais na efusão e relação albumina/globulina (A:G) (Efusiva - Úmida)
A concentração de proteínas totais na efusão de um gato com PIF é, normalmente maior que 35 g/l e geralmente consiste em mais globulina do que albumina, fazendo cair a relação A:G. Uma A:G de < 0.4 indica que há probabilidade de ocorrência de PIF; se for >0.8 esta ocorrência está fora de questão; entre 0.4 e 0.8 implica ter em conta outros parâmetros. A A:G de uma efusão é um dos testes mais úteis para se obter um rápido indicador da existência ou não da doença, e pode ser efetuado em testes veterinários (dividindo os valores de albumina pelos de globulina).

Relação albumina/globulina (A:G) (Seca)
Na PIF, a concentração de globulina em soro ou plasma aumenta para mais de 40g/l. Consequentemente, a A:G baixa. Uma A:G de < 0.4 é indicadora de PIF, desde que as globulinas aumentem. A albumina baixa (ex. doença hepática) pode também baixar artificialmente a A:G. Uma A:G de >0.8 exclui a hipótese de ocorrência de PIF; e se estiver entre 0.4 e 0.8 é necessário ter em conta outros parâmetros.

Nível de AAG (Úmida/Seca)
A glicoproteína ácida alfa 1 (AAG) é uma proteína de fase aguda que se tem mostrado muito útil na distinção entre a PIF e outras condições clínicas semelhantes. No caso da PIF, os níveis de AAG são, por norma, mais elevados que 1500 mg/ml. Em gatos normais, vai até aos 500 mg/ml. Em gatos com peritonite bacteriana ou pleuresia, o nível de AAG aumenta e, por isso, a citologia se torna importante para as distinguir. Em cardiomiopatia, doenças hepáticas não-infecciosas e tumores, que são comumente confundidas com PIF, o nível de AAG é normal.

Citologia (Úmida)
Na PIF efusiva, existem geralmente menos do que 3 x 10 9 células nucleadas por litro na efusão e as células são predominantemente neutrófilos e macrófagos. Na peritonite bacteriana ou pleuresia, a contagem de glóbulos brancos na efusão é muito mais elevada e o citologista  normalmente encontrará bactérias (se forem intracelulares, isto indica que não eram simplesmente contaminação da amostra). A citologia de efusões pleurais é útil para distinção de linfomas (ou linfosarcomas) de forma tímica, uma vez que a célula predominante é o linfócito, que frequentemente são malignos. 

Hematologia (Seca)
Na PIF não-efusiva ocorre a linfopenia, uma anemia não-regenerativa com um hematócrito de 30% ou menos e, por vezes, uma neutrofilia e desvio à esquerda. Há que ter em conta que os gatos com outras infecções crónicas podem apresentar alterações hematológicas semelhantes. A hematologia permite distinguir a PIF da  Haemobartonella felis(ou anemia infecciosa felina), em que a anemia é regenerativa e poderá haver organismos visíveis nos eritrócitos. 

Conclusão:
Um gato com PIF úmida deve ser seropositivo para o coronavírus felino (FCoV), a proteína total da efusão deve ultrapassar 35g/l e a albumina/globulina ser inferior a 0.4 (ou, pelo menos, inferior a 0.8), o nível de AAG deve ser alto (mais de 1500 microgramas/ml) e a citologia deve revelar poucas células nucleadas, que são sobretudo neutrófilos e macrófagos.

Um gato com PIF seca deve ter um elevado título de anticorpos para o FCoV, ser hiperglobulinémico e ter uma baixa relação albumina/globulina. Deve ter ainda um nível alto de AAG, linfopenia, um hematócrito de menos de 30%, que é não-regenerativo, e possivelmente  neutrofilia. Em termos clínicos, o gato deve apresentar perda de peso e problemas ópticos, tais como irite, oclusão da veia central da retina (retinal vessel cuffing), queratite (keratic precipitates), clarões de luz no vítreo (aqueous or vitreous flare).

Atenção: um gato saudável com título de anticorpos para o FCoV não é portador de PIF seca.

TRATAMENTO

Infelizmente não existe um tratamento eficaz, o que pode ser feito é uma medida paliativa, na tentativa de melhorar o quadro.

PREVENÇÃO

Na falta de um tratamento adequado a prevenção da doença se faz imprescindível. Por se tratar de uma mutação de um vírus comum entre os gatos, é importante manter o ambiente saudável, especialmente em gatis, com água limpa, comida fresca, evitar acúmulo de fezes e urina e em áreas endêmicas vacinar os animais.

Existe no mercado uma vacina de aplicação intranasal (Primucell - Pfiser) que promete um aumento da resposta celular em cerca de 60-85%.

CONSIDERAÇÕES FINAIS




Muitas doenças acontecem independente de nossa vontade, especialmente as imunomediadas, no entanto, não podemos deixar de oferecer um ambiente sadio aos Nossos Amigos Gatos, na tentativa de debelar o máximo possível de enfermidades!

Façamos nosso melhor!

Até a próxima!

Tátilla Luz